A Boca que Tudo Come Tem Fome (Do Cárcere às Ruas)
De Dione Carlos
direção: Miguel Rocha
Realização: Companhia de Teatro Heliópolis
A encenação joga luz sobre a questão: o que significa recuperar a liberdade? Em cena, seis pessoas que passaram pelo sistema prisional brasileiro têm suas trajetórias entrelaçadas. Diante das dificuldades de reinserção social e reconstrução da própria vida, cada uma delas, a seu modo, tenta encontrar uma saída. As marcas do período que passaram atrás das grades permanecem na memória, no corpo e nos afetos. Exu, o orixá das encruzilhadas e destrancador dos caminhos, aparece como uma presença provocativa ao despertar naqueles sujeitos a fome por novos começos e a avidez por dignidade.
Fundada em 2000 na favela de Heliópolis (SP), a Companhia de Teatro Heliópolis mantém há 25 anos um diálogo profundo com as realidades locais, produzindo 14 espetáculos que refletem as vivências da comunidade. Desde 2009, ocupa a Casa de Teatro Maria José de Carvalho, no Ipiranga, espaço que também acolhe outros grupos teatrais. Com parcerias como a MUK Produções, realizou seis edições da Mostra de Teatro Heliópolis e circulou por festivais nacionais como MIRADA e FIT Rio Preto. Em 2022, seu espetáculo Cárcere ou porque as mulheres viram búfalos destacou-se com prêmios Shell (dramaturgia e música) e APCA (dramaturgia), além de indicações por direção, consolidando seu impacto artístico e social.
Serviço
Datas: 10 de julho a 3 de agosto – Quintas a sábados, às 20h, e domingos, ás 18h
Local: Sesc 14 Bis – Teatro Raul Cortez
Endereço: Rua Dr. Plínio Barreto, 285
Bela Vista, São Paulo
Duração: 135 minutos
Valore dos ingressos: R$ 60 (inteira) | R$ 30 (meia) | R$ 18 (Credencial Sesc)
Venda de ingressos online aqui
Classificação indicativa: 14 anos
Ficha Técnica e artística
Concepção geral e encenação: Miguel Rocha.
Dramaturgia: Dione Carlos.
Elenco: Cristiano Belarmino, Dalma Régia, Davi Guimarães, Jucimara Canteiro, Klavy Costa e Walmir Bess.
Música original e direção musical: Alisson Amador.
Música “A Benção”: Júlia Tizumba.
Música em cena: Alisson Amador, Amanda Abá, Denise Oliveira e Nicoli Martins.
Cenografia: Telumi Hellen.
Assistência de cenografia: Nicole Kouts.
Figurino: Samara Costa.
Assistência de figurino: Clara Njambela.
Iluminação: Miguel Rocha.
Provocação vocal: Alisson Amador, Edileuza Ribeiro e Isabel Setti.
Direção de movimento: Erika Moura e Miguel Rocha.
Provocação corporal: Erika Moura.
Oficinas de dança: Ana Flor de Carvalho, Diogo Granato, Janette Santiago e Marina Caron.
Criações coreográficas: O coletivo, Erika Moura, Diogo Granato e Janette Santiago.
Provocação teórico-cênica e mediação do ciclo de debates: Maria Fernanda Vomero.
Estudos em teatro épico, performance e dança: Alexandre Mate, Murilo Gaulês e Sayonara Pereira.
Operação de luz: Gabriel Rodrigues.
Operação de som: Lucas Bressanin.
Microfonação: Katheleen Costa.
Cenotécnia: César Renzi.
Convidados do ciclo de debates: Fábio Pereira, Dexter, Tempestade e Vicente Concílio.
Comentadores: Bruno Paes Manso e Salloma Salomão.
Assessoria de imprensa: Eliane Verbena.
Coordenação de comunicação: Luiz Fernando Ferreira.
Assistência de comunicação: João Teodoro Junior.
Fotografia: José de Holanda.
Registros do processo de criação: João Guimarães.
Edição de textos para o programa da peça: Maria Fernanda Vomero.
Direção de produção: Dalma Régia.
Produção executiva: Álex Mendes e Miguel Rocha.
Idealização: Companhia de Teatro Heliópolis.
Realização: Sesc São Paulo