Trilhas da Cena

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Ana e Tadeu

Ana e Tadeu tinham 15 anos de casamento, mais um filho, o menino Jorge. A violência urbana desencadeou uma sucessão de acontecimentos que mudaram irreversivelmente a vida e a subjetividade dessas personagens. Com o casamento arruinado, Tadeu volta para pegar suas coisas e levar sua mudança. Contudo, encontra a casa cercada por um tiroteio. Confinados, Ana e Tadeu aparam as últimas arestas de uma relação cercada por afeto, dor e pela própria violência que os atravessa e os limita.

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Apocalipse 1,11

Apocalipse 1,11 é um espetáculo do Teatro da Vertigem criado em 1998, inspirado no texto bíblico de São João. Ambientado em presídio, explora tensões do fim do milênio, questionando a natureza do Mal e refletindo sobre violência e exclusão social. A obra mergulha na dialética entre esperança e temor, convidando o público a confrontar “apocalipses” individuais e coletivos em tempos de crise e transição.

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Uma pessoa com o rosto sujo de sangue é iluminada por uma única fonte de luz em um ambiente escuro. Ela está juntando as mãos e olhando em direção à luz, projetando sombras em suas feições. O fundo está quase todo obscurecido pela escuridão. Foto: Guto Muniz

O Livro de Jó

O Livro de Jó marca evolução dramatúrgica do Teatro da Vertigem, incorporando a palavra como elemento central. Encenado em hospital, o espetáculo explora sofrimento e vulnerabilidade humana através do texto bíblico. A montagem representa transição da linguagem gestual para construção de personagens, transformando o espaço hospitalar em lugar de reflexão sobre morte e fragilidade da condição humana.

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Quatro pessoas em trajes teatrais estão dramaticamente de pé com os braços ao lado do corpo entre bancos de igreja, de frente para direções diferentes. Outra pessoa está sentada de costas para o espectador, olhando para elas. O cenário tem uma iluminação atmosférica e dourada. Foto: Guto Muniz

Paraíso Perdido

O Paraíso Perdido é um espetáculo do Teatro da Vertigem que explora questões metafísicas fundamentais: a perda do paraíso e a nostalgia das origens. Inspirado na obra de John Milton, textos bíblicos e relatos mesopotâmicos, a montagem associa o mito da queda aos sentimentos contemporâneos de decadência. Utilizando o universo da infância como metáfora, investiga a condição humana e nossa busca ancestral por religamento original.

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Candomblé da Barroquinha

Em uma celebração à ancestralidade e à força do candomblé Ketu, O Candomblé da Barroquinha convida o público a adentrar um terreiro de candomblé e viajar pelos tempos. A peça conta a história de Marcelina, uma jovem abian que cresceu acompanhando sua mãe nas festas da roça que fazem parte de sua vida. Agora, Marcelina vive um dia de descobertas transformadoras, compreendendo seu papel dentro da comunidade e na salvaguarda cultural e espiritual de seu povo.

Enquanto nos transporta para o cotidiano do fictício Terreiro da Barroquinha, com suas atividades simples e sagradas – como cozinhar, cuidar da terra e saudar os mais velhos –, o espetáculo também nos leva por uma jornada histórica, explorando o chão simbólico onde o candomblé floresceu na Bahia.

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Uma pessoa com um vestido escuro esvoaçante corre em direção à câmera, em silhueta contra uma luz branca brilhante com janelas ao fundo. Foto: Regina Peduzzi Protskof

A mulher arrastada

Rio de Janeiro, 2014. Cláudia Silva Ferreira – mulher negra, pobre, 38 anos, mãe de 4 filhos biológicos e 4 adotivos – é brutalmente alvejada pela Polícia Militar ao sair de casa no Morro da Congonha (RJ) para comprar pão pra sua família. Após, seu corpo é atirado às pressas no camburão da viatura e arrastado ainda com vida em meio ao tráfego da capital fluminense sob o olhar horrorizado de motoristas e pedestres. Entrelaçando fato verídico e ficcional, esta peça-manifesto mostra a figura trágica de Cláudia reivindicando o que durante a cobertura jornalística do caso foi aos poucos apagado: o seu nome, elemento este que foi substituído pela impessoal, violenta e cruel alcunha de “Mulher Arrastada”.

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Uma pessoa vestindo camisa branca e calça amarela agacha-se energicamente entre plantas verdes, com um rosto expressivo e punhos erguidos, em frente a uma parede cor de ferrugem. Foto: Guto Muniz

A lenda de Ananse: um herói com rosto africano

Baseado na mitologia Ashanti, (grupo étnico-linguístico localizado em Gana – País do oeste africano) o espetáculo narra as aventuras vividas por um velho de nome Kwaku Ananse para trazer do céu as histórias guardadas por Nyame – O deus do céu, num baú encantado que só lhe será entregue após serem cumpridas três importantes tarefas, capturar: Ozebo – O leopardo de dentes terríveis, Nmboro – O maribondo que ferroa como fogo e Moatha – A fada que nunca foi vista, missão que só se fará possível graças à grande sabedoria desse herói – dádiva que só o tempo traz.

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Zumbi está vivo e continua lutando

Zumbi está vivo e continua lutando é a terceira versão da peça teatral Zumbi, criada em 1995 por Marcio Meirelles, Aninha Franco e o Bando de Teatro Olodum. Uma segunda versão foi criada logo na sequência e apresentada em Londres, na Inglaterra. Ainda em 1995, com o retorno de Marcio Meirelles para o Brasil, foi realizada a terceira versão: Zumbi está vivo e continua lutando. O projeto faz parte das homenagens organizadas em torno dos 300 anos da morte do líder negro Zumbi, um dos principais organizadores do Quilombo de Palmares. A peça resgata o contexto histórico de Palmares e contribui para ampliar o processo de discussão sobre o negro na sociedade atual, ainda, em sua maioria, marginalizado e vivendo em situação de pobreza.

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Um homem de barba está de pé com os braços estendidos, agindo apaixonadamente em frente a uma imagem projetada que mostra duas figuras - uma voltada para a frente com os braços abertos como o primeiro homem, vestido roupa de cangaceiro e outra vista por trás - em meio a uma cena dramática de conflito armado. Foto: Carlos Gomes

A invenção do Nordeste

Um diretor é contratado por uma grande produtora para realizar a missão de selecionar um ator nordestino que possa interpretar com maestria um personagem nordestino. Depois de vários testes e entrevistas, dois atores vão para a final e o diretor tem sete semanas para deixá-los prontos para o último teste. Durante as 7 semanas de preparação, os atores refletem sobre sua identidade, cultura, história pessoal e descobrem que ser e viver um personagem nordestino não é tarefa simples.

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As pequenas coisas

Três mulheres de gerações diferentes se cruzam em As pequenas coisas, uma peça que aborda com humor e acidez a solidão, raça, gênero e etarismo. Ambientada em um encontro inusitado, a trama revela um universo feminino complexo, onde a solidariedade e pequenos gestos apaziguam tormentos, levando a uma profunda transformação e autodescoberta. Uma jornada de reencontro consigo e com o outro.

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